Tudo que fomos, somos e seremos sempre dependeu e dependerá do valor que conferimos ao Amor, capaz de nos transformar num cristal menos bruto, promovendo grandes mudanças de dentro para fora.
Não se deve usar o Amor para fins não compatíveis com a sua grandeza, apenas usufruir dele com a mesma grandeza que ele naturalmente nos passa.
Não é para ser usado como arma para dominar, mas que seja um valioso instrumento para compartilhar e convencer os que nos cercam a disseminá-lo. Para isso ele existe, para ser espalhado pela terra, que será menos árida, pelos ventos, que serão mais brandos, pelos oceanos, que serão menos revoltos e entre os homens, que se tornarão mais solidários e generosos.
Outros sentimentos podem estar mascarados com as vestimentas do Amor, mas são enganadores, falsos para nos iludir e contaminar. Muitos usam esse falso Amor para dominar, sufocar, constranger e até matar, como se o Amor fosse uma nuvem negra, um porão escuro. Ele é simplesmente um brilhante, uma luz acesa dentro de nós.
O Amor não precisa de nós, se basta a se autoalimenta enquanto aguarda por adéptos. Nós é que precisamos nos alimentar dele, da sua grandeza e fortaleza, para que nos tornemos plenos. A cada movimento impróprio, vamos perdendo esse link, essa grandeza que só o Amor pode nos conferir, pois é o alimento de que mais precisamos para todo e qualquer momento da nossa vida. Sem ele, somos facilmente manipulados por sentimentos corrosivos, até conhecer a deformação total do espirito, somos almas à deriva. Sem ele, não há libertação, verdade, crescimento espiritual, jamais teremos paz.
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