A menos que sejam segredinhos leves, sem desdobramentos e consequências, não vale contar nem ouvir segredos.
Aqueles considerados pesados e perigosos costumam assombrar os que os guardam e, sem dúvida, tira o sossego daqueles que decidiram compartilhá-los. É sabido que quando se conta para um, onze passam a saber, como o ditado diz. Melhor então é segurar a língua se por acaso ouvir algum ou tiver também segredos, não os passe adiante, não fale nada e deixe a vontade de comentar ser levada pelo tempo.
Nada melhor que tudo às claras, sem segredos, para que seja possível viver e deixar viver bem e isentos de julgamento. Não vale a pena compartilhá-los, caso existam; é preciso mantê-los guardados até que sejam totalmente abraçados pelo esquecimento que o tempo se encarregará de trazer.
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