Pensar em novos tempos é pensar em mudanças; é se mover para movimentar a própria roda, que acabará movimentando outras mais. É assim que as coisas acontecem. Aquele que se move acaba movendo o que estiver ao seu redor, criando deslocamentos e realocações. Não existe reação sem que haja ação.
É preciso despertar os próprios músculos e sentidos, encontrar o caminho próprio para de lá pensar em outras novas vias. Não há fim de caminho, que não seja pela morte. Para fazer a vida fluir, é preciso um ponto de partida, mas não há ponto final, há paradas e mais paradas até o último suspiro. O ponto de partida de um poderá ser o ponto de parada do outro até a próxima etapa. Sempre há entrelaçamentos e sempre encontraremos e perderemos pessoas durante esse percurso. Teremos alguns por muito, médio ou pouco tempo. Tudo vai depender de tudo, pois a vida reflete um individual coletivo e sempre encontraremos nossos pares em algum ponto da caminhada, nas muitas paradas que faremos. As incontáveis chegadas e partidas contemplarão muitas histórias num movimento continuo de aberturas e fechamentos de ciclos.
O importante é valorizar o percurso e principalmente os muitos encontros durante a vida. Cada parada é muito valiosa para conexão com aqueles com os quais nos encontraremos e viveremos uma história, por pequena que seja. Sempre há muito aprendizado, não importando o tempo que passemos com cada um. Quando eles se vão ou nós seguimos, restará sempre um tempo de recordações para somar com tantos outros que tenhamos fechado ou ainda fecharemos. Viver é reconhecer que a nossa estrada tem somente começo e meio. O fim dela é certamente o nosso também,é saída de cena para sempre.
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