Quem somos realmente? Como nos mostramos ao outro é como realmente somos? Somos como os outros nos veem? Somos o que queremos passar ao outro?
Há pessoas que oscilam no seu dia a dia; humor de mais ou de menos e sem causa aparente para o descontrole. São difíceis de se fazer entender e de conviver e afastam os possíveis interessados em conhecê-las mais profundamente.
A confiança mútua e o equilíbrio emocional garantem o bom relacionamento. É difícil conviver com pessoas que alternam o comportamento sem motivo aparente. É um desconforto diário, pois nos obriga a ceder para evitar problemas e não questionamos. É complicado entender o que se passa na mente de pessoas com comportamento pouco linear.
O que passamos ao outro, com regularidade, acaba determinando quem somos, pois somos exatamente do jeito que o outro nos vê e não o que julgamos ser. É claro que todos temos momentos bons e ruins, já que a vida alterna bons e maus momentos. Por isso, não existe eterno sorriso nem eterno pesar. Decidimos nós sorrir mais ou chorar mais.
O fator principal é a forma de encarar o que nos acontece de ruim, muito ruim, péssimo e insuportável, em situações extremas. Morre-se algumas vezes em vida, por situações que devastam a alma, mas a vida chama de novo para continuar. E assim vamos escolhendo a nossa forma de viver, comiserar e sofrer para sempre, sofrer muito, sofrer menos ou desenterrar o sofrimento para conviver em harmonia com ele até cicatrizar.
A vida é de momentos e momentos, com os bons dando a vez aos ruins, num revezamento sem fim; por isso temos que aproveitar e viver mais intensamente tudo que amamos, que nos encanta e arrebata, pois não há certificado de garantia que nos assegure por tempo indeterminado os nossos bens mais caros.
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