Vivemos imaginando o que queremos ser para ter e ter para ser, fazendo muitos planos a partir desses voos, com os pés literalmente nas nuvens e a mente em vigília. No fundo, somos em grande proporção, sonhadores ambulantes indo pra lá e pra cá, não importando de onde viemos, sabendo ou não onde queremos chegar. Onde quer que estejamos, estamos sempre imaginando algo, possível e até mesmo impossível de conseguir. Isto é que nos move, nos mantém de pé, estando nas nuvens ou no chão, sentimos que existimos realmente.
Traçamos caminhos que vão se estendendo para frente, para o lado e às vezes somos obrigados a retroceder, quando nos impedem ou quando algo não sai do jeito que queremos, para então outra vez seguir adiante,
Não se deve jamais pensar em parar , pois viver é exatamente isso, é movimento, é caminhar para frente, olhando atento também as laterais, saber dar passos para trás, se preciso for, mas não entendendo isso como perda, pois aprende-se muito às custas dos erros. Aprende-se a valorizar o que restou e a lutar para não se perder de si mesmo nos períodos difíceis.
Há que se buscar sempre alguma resposta e não esquecer de reformular aquele plano original que traçou e no qual acredita ser o prometido pelos sonhos, mas que só se atinge enfrentando realidades impostas, capazes de manter todos acordados enquanto sonham.
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