A vida, em determinados momentos, não é do jeito que gostaríamos, tão perfeita como planejamos.
Vida significa olhos sempre abertos e deve ser digerida em gotas, valorizada e entendida nos seus mais variados momentos, com cores oscilando sempre, dias de muito brilho, dias de pouco ou nenhum, dependendo dos ciclos. O que estimula a caminhada é que nada na vida é para sempre, tudo passa dando vez a novos fatos. Como numa roda, nela vamos girando e nos vendo de muitas formas, em variadas situações, com possibilidades de vitórias e de aprendizado; enquanto nela rodando, vamos tentando as melhores posições para atingir o equilíbrio e seguir mais fortes, muito mais vezes de pé, evitando quedas e também aprendendo a cair.
Vida é única e intransferível, sem direito a ser o outro, a viver a vida do outro, embora precise ser bem compartilhada, pois sentimos falta do outro, já que não sobrevivemos sozinhos. Por isso, devemos valorizar muito esse presente particular e intransferível chamado Vida. Temos que estar atentos para ampliar nossa visão e poder compartilhar bons sentimentos durante os nossos estágios, enriquecendo nossos momentos de amor e todos os sentimentos que ele naturalmente gera, as emoções que ele nos permite viver.
Temos que fazer jus ao que temos de melhor como alicerce, que é família de onde viemos, aquela nova que já construímos ou ainda construiremos, os amigos que escolhemos para compartilhar o sorriso e o pranto, a cada movimento, a cada estação.
Podemos então afirmar, sem dúvida, mesmo nos piores momentos, que a vida é um presente valioso e devemos preservá-la e aproveitá-la intensamente, pois tem prazo desconhecido de validade.
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