A vida e eu nos esbarramos, nos tocamos, nos sentimos, nos conectamos. Me envolvo nos movimentos dela, nossos passos se confundem vez ou outra nas viradas. Vez ou outra saímos do compasso, mas continuamos.
Seguimos juntas, a vida e eu inventando novas danças, dançando no chão dos prazeres, dos desafios, dos lamentos, nos reconhecemos integradas no aprendizado para crescer. Não podemos viver sem a outra, somos inseparáveis. Somos esferas em movimento num só corpo,
e não mais que um coração a pulsar, a clamar vibrando feliz ou chorando as tristeza de um tempo. Faz parte da dança da vida intercalar risos e prantos.
Ganhamos e perdemos juntas, somos sempre solidárias,nos tropeços e nas grandes viradas, sempre de mãos dadas, nem sempre na mesma sintonia, no mesmo compasso. Mas a cada descompasso, outros ritmos descobrimos.
E assim vamos aperfeiçoando nosso importante convívio, sem medo de dançar, de sorrir de aprender a ser feliz, sabendo que não dá para viver, sem morrer todos os dias.
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